Nós somos da Pátria a guarda,
Fiéis soldados, Por ela amados. Nas cores de nossa farda Rebrilha a glória, Fulge a vitória. Em nosso valor se encerra Toda a esperança Que um povo alcança. Quando altiva for a Terra Rebrilha a glória, Fulge a vitória. A paz queremos com fervor, A guerra só nos causa dor. Porém, se a Pátria amada For um dia ultrajada Lutaremos sem temor.
Como é sublime
Saber amar, Com a alma adorar A terra onde se nasce! Amor febril Pelo Brasil No coração Nosso que passe. |
E quando a nação querida,
Frente ao inimigo, Correr perigo, Se dermos por ela a vida Rebrilha a glória, Fulge a vitória. Assim ao Brasil faremos Oferta igual De amor filial. E a ti, Pátria, salvaremos! Rebrilha a glória, Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor. Porém, se a Pátria amada For um dia ultrajada Lutaremos sem temor. |
Letra: Ten Cel Alberto Augusto Martins
Música: T. de Magalhães Banda: 24º Batalhão de Caçadores
Arquivo Mp3 128Kbps, 44Khz, estéreo
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976. |
Soldados são pessoas que se alistam para prestar serviços na defesa do país, no Exército, Marinha ou Aeronáutica, além das corporações ligadas ao Estado, como o corpo de bombeiros, polícia militar, e outros.
O 25 de agosto foi designado Dia do Soldado porque neste dia, em 1803, nascia na cidade de Estrela, no Estado do Rio de Janeiro, Luiz Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, o maior soldado-estadista do nosso país.
A carreira militar de Caxias começou cedo, aos cinco anos de idade, quando foi nomeado cadete, seguindo uma tradição familiar de várias gerações. Aos quinze anos, matriculou-se na Real Academia Militar, de onde saiu como tenente para ingressar numa unidade de elite do Exército do Rei.
Veio a Independência e, em 10 de novembro de 1822, coube ao então tenente Luiz Alves de Lima e Silva receber, na capela imperial, das mãos do imperador dom Pedro 1o, a bandeira do Império, recém-criada.
No ano seguinte, Caxias participou de sua primeira campanha, para pacificar os revoltosos na Bahia, no movimento contra a independência comandado pelo general Madeira de Melo. Em 1825, o então capitão Luiz Alves deslocou-se para a campanha da Cisplatina, nos pampas gaúchos, revelando mais uma vez sua competência excepcional e bravura.
Em 1833 casou-se com Ana Luiza de Loreto Carneiro Vianna, na época com dezesseis anos de idade. Com ela teria duas filhas, Luisa de Loreto e Ana de Loreto, e um filho, Luís Alves Jr.
Já promovido a tenente-coronel, Caxias rumou à Província do Maranhão para combater os revoltosos do movimento da Balaiada. Tornou-se presidente da Província do Maranhão e comandante geral das forças em operação, num esforço de união civil e militar.
Pelas vitórias, recebeu seu primeiro título de nobreza, o de barão de Caxias, outorgado em 1841. O título faz referência à cidade maranhense de Caxias, palco de batalhas decisivas para a vitória das forças imperiais. Neste mesmo ano, Caxias foi eleito deputado à Assembléia Legislativa pela Província do Maranhão.
Em 1842, explodiu a revolução liberal em São Paulo e, a seguir, em Minas Gerais, reprimidas com êxito por Caxias. O imperador dom Pedro 2o, temeroso de que essa revolta viesse se unir à Farroupilha, em curso no Rio Grande do Sul, nomeou Caxias comandante-chefe do Exército em operações e presidente da Província do Rio Grande do Sul. Em 1º. de março de 1845 foi assinada a paz de Ponche Verde, dando fim à revolta farroupilha ou guerra dos Farrapos.
Em 1847, o então conde de Caxias tornou-se senador do Império pela Província do Rio Grande do Sul. No plenário do Senado, tornou-se colega de seu pai, o Senador Francisco de Lima e Silva, representante do Rio de Janeiro.
Após um período de relativa calmaria política, Caxias foi nomeado comandante em chefe das forças no Sul, em 1852, por causa das tensões na fronteira do Rio Grande do Sul. Desempenhou com sucesso uma campanha militar contra os ditadores Rosas, da Argentina, e Oribe, do Uruguai. Nesse mesmo ano, tornou-se marquês de Caxias.
Acometido de uma moléstia hepática, Caxias passou uma temporada cuidando da saúde, mas logo voltou a ocupar posições políticas, primeiro como ministro da Guerra, chefe do Gabinete conservador e depois, já com os liberais no poder, como conselheiro de guerra.
Finalmente, em 1866, o chefe militar reconhecido por sua bravura, seus dotes de estrategista e suas virtudes de pacificador, encarou mais uma vez um grande desafio. A posição brasileira na guerra do Paraguai vivia um momento de crise. Caxias, que já havia atuado como conselheiro no começo da guerra, assumiu o treinamento e a reorganização das tropas. Instituiu o avanço de flancos gerais, o contorno de trincheiras e o uso de balões cativos para espionagem.
Sucedeu-se uma série de batalhas vitoriosas. Finalmente, depois da célebre batalha de Itororó seguiu-se a campanha final, a Dezembrada. Foi sua última vitória. Retornando ao Rio de Janeiro, Caxias recebeu o título de duque, tornando-se o único brasileiro a merecer esta honraria.
Voltou a participar ativamente da vida política, como conselheiro de Estado, presidente do conselho e ministro de Guerra, até retirar-se, por motivos de saúde, para a fazenda de Santa Mônica, em 1878, onde morreu. O duque de Caxias tornou-se patrono do Exército Brasileiro, por decreto federal de 1962.
Os soldados são pessoas de honra, que cuidam da defesa da população, vigiando as ruas das cidades contra assaltos, homicídios, drogas e outros crimes. Também fazem resgates e socorrem pessoas em acidentes.
As especializações ou áreas de trabalho dos soldados estão divididas em infantaria, artilharia, cavalaria, engenharia, logística e serviços, e étnicos.
Porém, seus salários são muito baixos, fazendo com que muitos não tenham condições dignas de viver e sustentar suas famílias. Constantemente vemos nos noticiários da televisão casos de policiais envolvidos em atos corruptos, agindo sem ética, voltando-se para interesses próprios, como o ganho de dinheiro ilícito.
Esse é um problema sério que a segurança pública do Brasil enfrenta, pois os governantes não investem na carreira dos mesmos, não melhoram a política salarial da classe, faltando-lhes grandes recursos (as facilidades que os soldados encontram para aumentarem suas rendas são muitas).
Os soldados da polícia rodoviária estão acostumados a ouvirem sugestões de propina, pois muitos motoristas imprudentes oferecem dinheiro para não serem multados. Alguns se negam a aceitar, preferindo manter a ética profissional, enquanto outros, por dificuldades financeiras, se corrompem.
Se a política salarial da ordem dos soldados fosse levada a sério, com ganhos melhores e mais justos, isso não aconteceria e o Brasil seria um país melhor.
Seria justo que os responsáveis pela segurança nacional tivessem a força de seu trabalho mais estimada, reconhecida e valorizada pelas entidades públicas.
Vídeo Canção do soldado
fonte: http://espacoeducar-liza.blogspot.com
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